sexta-feira, 30 de outubro de 2009

CAMINHOS SONOROS DOS POVOS

Jorge Péculas, Marcus Wolff e Ricardo de Oliveira

A belíssima apresentação do trio composto pelo nosso professor de história e música, além de pianista, Marcus Wolff, encerrou com chave de ouro a 7ª Semana de Comunicação do campus Tijuca. Contando com o auxilio luxuoso de Jorge Péculas ao violão e a bela voz de Ricardo de Oliveira, ambos formados pelo curso de Música da UCAM-Friburgo, Marcus Wolff conseguiu repor sua aula história e também emocionar o público. A apresentação foi tão empolgante que a turma não quis ir embora e o trio teve que fazer um bis.

Caminho Sonoros dos Povos foi um recital didático que apresentou obras elaboradas por compositores espanhóis e brasileiros na primeira metade do século XX que se inspiraram no folclore de seus países para criar livremente obras enraizadas na cultura de seus povos. Foram apresentadas obras de Manuel de Falla, Albeniz, Heitor Villa-Lobos entre outros.


Esta foi uma ótima oportunidade para conhecermos o pianista virtuoso que é Marcus Wolff, mas também um excelente momento para apresentarmos uma aula diferente, criativa e acima de tudo emocionante.


Repertório apresentado: Asturiana (Manuel de Fala); El paño moruno (Manuel de Falla); Seguidilla murciana (Manuel de Falla); Jota (Manuel de Falla); Granada, da Suíte Espanhola op. 47 para piano solo(Albeniz); “Lãs Morillas de Jaen” (canção andaluza recolhidas por Garcia Lorca, arranjo para violão, voz e piano de Marcus Wolff); Modinha (Villa - Lobos) 1887 - 1959; Canção do amor (Villa - Lobos) 1887 – 1959 e Cirandas: “Fui no Tororó” & “O Cravo Brigou com a Rosa”(Villa- Lobos).

Jorge Péculas: Formado em música (UCAM / N.F) tendo estudado com Leví Dias Firme, João Pedro Borges e Turíbio Santos.

Marcus Wolff: Pianista e professor de música. Especializado em História da Cultura (mestrado) e semiótica da música (doutorado). Atualmente leciona na Universidade Candido Mendes e na Secretaria de Cultura de Teresópolis. Foi aluno dos pianistas Luiz Henrique Senise (RJ) e Daisy de Lucca (SP) e do compositor H. J. Koellreutter.

Ricardo de Oliveira: Pós-graduando em Musicoterapia (CBM/Rio) e graduado em Música (UCAM / NF) tem diversos concertos gravados como tenor solista. Foi aluno de professores renomados como Rina Baffa Puig e Eliane Sampaio.

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quinta-feira, 29 de outubro de 2009

NOVAS DIRETRIZES DO JORNALISMO. O QUE MUDOU E COMO ISSO AFETA VOCÊ?


André Motta Lima, diretor da Rio TV Câmara e Ruth Ferreira, sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro

Quem já leu o documento?
Assim iniciou e provocou André Motta Lima, diretor da Rio TV Câmara, lembrando a importância de uma boa pesquisa para o jornalista . Logo após apresentou um excelente apanhado sobre as principais questões apresentadas no documento Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Jornalismo produzido pela Comissão de Especialistas instituída pelo MEC em 12 de fevereiro de 2009. Aproveitou ainda para ressaltar a qualidade deste documento, que acaba por contar um pouco a história do jornalismo no Brasil.

A obrigatoriedade do diploma e as novas diretrizes
Para Ruth Ferreira do sindicato dos jornalistas do Rio de Janeiro num momento em que o diploma não é mais exigido para o exercício da profissão, as novas diretrizes vem resgatar a importância do jornalismo, sua função social, já que aumenta a cobrança por mais qualidade nos cursos universitários.

Para o jornalista André Motta Lima as novas diretrizes são extremamente positivas, porque indicam uma formação do jornalista mais voltada para o mercado de trabalho, traz mais respaldo ao aluno, que deve ser apresentado às ementas e programas das disciplinas, aumenta a exigência de adequação da formação do professor à disciplina que ministra, além de tornar o estágio obrigatório, o que para André é mais um fator positivo das diretrizes.

Elza Calazans, jornalista e professora da Universidade Candido Mendes e André Motta Lima

A imprensa hoje é o primeiro poder
O bom jornalista possui uma formação geral ampla, tem que ler o jornal todos os dias, estar sempre atualizado, além de ter o domínio do nosso idioma. Segundo Ruth, a boa formação conta bastante, mas o que realmente forma o profissional é o seu compromisso com o próprio desenvolvimento e o entendimento de que o aprendizado deve ser contínuo. E se alguém ainda acha que a mídia é o quarto poder, já está desatualizado, conclui.

Malena Ramos, coordenadora interina do curso de Comunicação Social do campus Niterói

O que mudou?
. Separação do jornalismo das demais habilitações (publicidade, relações públicas etc.)
. Mínimo de 3.200 horas. Incluídas neste total 200 horas de estágio supervisionado e 300 horas de atividades complementares. Isso quer dizer que a antiga sinalização do MEC de que o curso talvez pudesse ser concluído em três anos e meio foi totalmente descartada. Agora o curso de jornalismo terá que ser feito em no mínimo quatro anos.
. Estágio obrigatório para a conclusão do curso.

Agore forma a sua opinião sobre o documento: Novas Diretrizes para o Curso de Jornalismo ou http://www.portal.mec.gov.br/

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quarta-feira, 28 de outubro de 2009

JORNALISTAS QUE FUGIRAM DO LEAD: A LITERATURA NAS PÁGINAS DO JORNAL

Marina Góes, Arthur Dapieve, Marco Antônio Azevedo e Cristiane Costa

O lead mata o autor? É possível manter a singularidade e a sensibilidade artística no texto jornalístico?

Essa foi uma das principais questões deste terceiro dia de Semana de Comunicação comandado por Marina Góes, aluna do oitavo período de jornalismo do campus Tijuca. Para a jornalista, professora universitária, doutora em Cultura e Comunicação, editora da revista Nossa História e do Portal Literal , além de autora de Pena de Aluguel entre outros, Cristiane Costa, sim é possível -"Ainda hoje procura-se o texto singular", afirmou. Arthur Dapieve, também jornalista e autor de sete livros (o último é "Black Music" lançado pela editora Objetiva), professor universitário, colunista do Segundo Caderno de O Globo, carioca e botafoguense, concorda com Cristiane e acredita que sempre haverá espaço para uma "boa sacada". Acrescentou que o formato do lead vem ao encontro de uma necessidade do mercado, de agilidade e produtividade, e também acha que esta objetividade pode, inclusive, agregar qualidade ao texto. Ambos lembraram diversos exemplos de leads absolutamente criativos, inovadores, mas que ao mesmo tempo não deixavam a "fórmula", a técnica do o que, quem, onde, como e quando de lado.

Autores reconhecidos por sua contribuição literária, mas que também atuaram como jornalista ou mesmo publicitário como Luiz Fernando Veríssimo, Nelson Rodrigues, Lima Barreto e Rubem Fonseca foram lembrados pelos debatedores. Para Marco Antônio Azevedo, mestre em Semiologia pela UFRJ, professor em diversos cursos da Unversidade Candido Mendes, além de colaborador da revista eletrônica Rio Total um nome que não pode deixar de ser citado é o de Machado de Assis, que foi jornalista e cronista do jornal Diário do Rio de Janeiro.

Ao cronista restou apenas a função de entreter o leitor?
Segundo Cristiane, a crônica nem sempre é algo divertido ou descompromissado. Existem crônicas que tratam de política, economia ou abordam até mesmo temas existenciais. Olavo Bilac e Clarisse Lispector foram lembrados como cronistas que não faziam crônicas apenas como entretenimento.

O jornal de papel vai acabar em 2018
Para Cristiane Costa, que também estuda o comportamento do neoleitor, os jovens não aceitam mais pagar por informação. Quanto mais por notícias desatualizadas, que é o caso do jornal impresso que só chega às bancas ou na casa do assinante com as notícias do dia anterior. A jornalista completou que atualmente existem até previsões de que o jornal impresso irá acabar até o ano de 2018.

Em relação à qualidade, ao uso da internet como suporte para o jornalismo ou para o livro e ainda sobre a forma (e antiga fôrma), Arthur Dapieve acredita que no blog existe um certo excesso de liberdade autoral, em que é exatamente essa falta de compromisso com a informação, com um padrão a ser seguido, que pode acabar acomodando a evolução do texto do blogueiro.

Para Cristiane Costa a "página pintada", o livro impresso que conhecemos hoje, o trabalho das editoras e o formato de negócio vão mudar radicalmente nos próximos anos. O livro é o conteúdo, não importa o suporte, conclui.

ENTÃO.... VIVA A LITERATURA!

Colaboração de Alice Désirée

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terça-feira, 27 de outubro de 2009

BOCA A BOCA DIGITAL: O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE NOVAS MÍDIAS

Nick Ellis, Bárbara Bono, Renan Barreto, Thais Lima, Sandro Tebaldi e Marcelo Fonseca


Por Alice Désirré
O segundo dia da Semana contou com a presença de Nick Ellis, especialista em redes sociais e Bárbara Bono - ex-aluna da UCAM Tijuca, planejamento e criação em novas mídias, ambos da In Press Porter Novelli; Renan Barreto, blogueiro e estudante de jornalismo do campus Niterói e a participação especial do professor Sandro Tebaldi, com mediação do professor Marcelo Fonseca.

Renan Barreto, ganhador do prêmio Top Blog como melhor blog de games do Brasil, falou sobre o que é a Blogosfera. Explicou sobre o conteúdo dos blogs, como eles cresceram e seus criadores, que revolucionaram a forma de "blogar".



Bárbara Bono, planejamento e criação em novas mídias da In Press Porter Novelli, falou sobre as novas mídias, a importância da comunicação integrada com o mundo virtual. Ela passou informações conceituais e estatísticas sobre Twitter - quem é relevante e quem não é -, redes sociais e o papel das mídias tradicionais nesta revolução.





Nick Ellis, blogueiro desde 1993 e apaixonado por gadgets, além de especialista em redes sociais da In Press, falou sobre qual é a essência de um blog. O blog é como sua casa: é preciso administrá-lo, atualizando sempre, expressando-se com o seu público, criando um nicho. E não pode deixar de falar a verdade. Ele disse que as mentiras são descobertas rapidamente e o público percebe que você não está sendo autêntico nem com eles nem com você.

E fica com vocês a máxima das novas mídias dita pelo próprio Nick Ellis: "Cada um, hoje em dia, é formador de opinião".

Mais informações sobre os palestrantes:
Renan Barreto (
Brasilstation / Renan Barreto Online)
e-mail:
renancepar@gmail.com
Bárbara Bono (
@babibono)
e-mail:
bono.barbara@gmail.com
Nick Ellis (
DigitalDrops / MeioBit / Blog de Brinquedo)
e-mail:
nick@digitaldrops.com.br

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segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O QUE A UNIVERSIDADE NÃO ENSINA E O MERCADO DE TRABALHO EXIGE

Por Alice Désirée

Hoje tivemos a palestra da professora Thais Vieira de Lima, coordenadora acadêmica do curso de Comunicação Social do campus Tijuca, falando sobre o tema "O que a Universidade Não Ensina e o Mercado de Trabalho Exige". Neste primeiro dia da 7ª Semana de Comunicação, Thais abordou 16 tópicos importantes para a formação de um profissional.

A idéia da palestra surgiu da sugestão da aluna Layla Botelho (6º período de jornalismo), que leu o livro homônimo da consultora empresarial Leila Navarro. O livro fala da importância de certas habilidades e atributos para o sucesso profissional. Habilidades adquiridas tanto no ensino formal quanto resultantes de experiências pessoais.
O tom da palestra foi mais motivacional, e a coordenadora/palestrante focou a importância de ter um propósito, um objetivo claro e de ser apaixonado pela profissão. Pontos como autoconhecimento, resiliência, respeito à diversidade, assertividade, proatividade, educação financeira também foram abordados. Além da disposição pessoal para o aperfeiçoamento.

Informal e interativa, a palestra contou com a participação ativa dos alunos (foto acima do aluno Roque Marques - 2º período) e professores (fotos abaixo do prof. Marcos Antônio Azevedo, blusa azul) em vários momentos. "Participar de debates, palestras, expor suas opiniões, discutir é fundamental para você exercitar sua capacidade de reflexão e até mesmo formar sua identidade profissional", completou Thais.

Como conclusão ficou a mensagem de que no mercado de trabalho é preciso dar o melhor de si para evoluir como um profissional diferenciado e crescer com a empresa.


Veja abaixo um dos vídeos apresentados na palestra:



AINDA MAIS:
Por Luanna Gonçalves
Houve também a exibição de um vídeo produzido pela própria palestrante, onde alunos, professores, funcionários e até mesmo o Diretor da UCAM Tijuca expressavam suas opiniões sobre o que as pessoas devem ter, mas que não é ensinado nas universidades, como profissionalismo, postura, linguajar etc.

Em sua apresentação, Thais Lima apontou as habilidades e atributos necessários para a obtenção de sucesso no mundo do trabalho. Foram 16 pontos abordados, sendo os de maior importância e destaque: autoconhecimento, propósito, adaptabilidade, criatividade, aprendizado contínuo e boa comunicação.

Essa palestra abriu com chave de ouro uma semana que promete se tornar mais interessante a cada dia. Não deixem de conferir os horários e comparecer a todas elas!

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

PARTICIPE

Rua Conde de Bonfim, 743 (próximo a Rua Uruguai)

Mais informações: 2570 0722 / tvlima@candidomendes.edu.br

sexta-feira, 9 de outubro de 2009